domingo, 25 de setembro de 2016

Guarda Municipal Armada?

Sempre que se fala no Brasil da New Scotland Yard, a famosa polícia londrina, e sua característica de empregar boa parte de seus policiais sem arma de fogo, alguém logo se responsabiliza em se referir à violência no Brasil, torcendo para que “um dia cheguemos a este patamar civilizatório”. Cá entre nós, desconfio muito desta torcida, pelo menos quando vejo o povo brasileiro, e algumas de suas instituições policiais, sedentas pela democratização ao acesso a armas de fogo.
Tomando como exemplo o caso das guardas municipais, que legalmente possuem a atribuição de zelar pelo patrimônio público municipal, é questionável o porquê dessas organizações, cada vez mais, aderirem à utilização de armas de fogo, em todo o país. Embora não haja impedimento jurídico para que isto ocorra (no Brasil, até mesmo empresas privadas de vigilância possuem este direito), a medida é questionável enquanto política pública de segurança.
Não se trata de impedir que as Guardas Municipais avancem no cenário público como “polícias do futuro”, como muitos de seus integrantes anunciam. Pelo contrário: para que este objetivo seja preservado, seria útil a não adesão das GM’s ao uso de armas de fogo. Isto porque as Guardas Municipais armadas tenderão a imitar suas irmãs mais velhas, as polícias militares, contrariando o Artigo 144, parágrafo 8º da CF/88.
Pouco a pouco, as guardas armadas deixarão de se envolver com trabalhos de prevenção à violência, encontrarão o inimigo bélico adequado (certamente apontado como o “tráfico de drogas”) e serão lançadas a ocorrências reativo-repressivas, perdendo sua essência mais socializadora, comunitária – pelo menos onde este perfil existe. Não demorará para que o trinômio efetivo-viatura-armamento passe a ser a solução para todos os problemas, e a carência eterna das guardas.
Se políticas públicas como as Unidades de Polícia Pacificadora, Bases Comunitárias e similares erram por sua desproporcional ênfase publicitária e midiática, estão acertadas na filosofia que visa a antecipação a certos problemas de violência nas comunidades. Armar as GM’s é dizer não a esta filosofia e às práticas não letais, é mudar o foco de atuação destas organizações – e até colocar seus integrantes mais próximos de extrapolar suas competências.
Algumas guardas já criaram até grupamentos táticos especiais, no modelo dos BOPE’s que existem por aí. Não que os BOPE’s sejam desimportantes, mas, neste aspecto, eu preferiria que as Guardas Municipais brasileiras copiassem a New Scotland Yard.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Cuidados com o Namoro Virtual

Existe fase pra tudo e todo mundo passa por essas diferentes fases. Existe a fase onde queremos curtir e sair com os amigos. Existe a fase em que ficamos mais carente e procuramos por um novo amor que possa nos matar essa carência. Mas, nem sempre é fácil achar um novo amor, e muitas pessoas fazem isso pela internet, mas é preciso ter muito cuidado com um Namoro Virtual.
Desde quando criou-se a internet, as pessoas estão cada vez mais presas à computadores, passando grande parte do dia em frente a estas máquinas responsáveis pelo grande contato com o mundo. O grande problema disso tudo, é que cada dia que passa a população mais presa fica a este tipo de tecnologia, passando a viver em função do computador e da internet.
Os contatos já não são mais físicos e nem pessoais, e sim, através de redes sociais e outros aplicativos que possibilitem a conexão com seus amigos. Mas, além dessa conexão, a internet também possibilita a conexão com estranhos, abrindo as portas para o desconhecido.

Cuidados a se tomar com relacionamentos virtuais

Existem muitos namoros virtuais que deram certo, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de usar a internet para se achar um novo amor e começar um relacionamento virtual
  • Certifique-se que a pessoa é realmente como ele diz. Peça fotos e procure manter contato através de web cam. É muito fácil se passar por outra pessoa através da internet.
  • Evite dar seus dados pessoais para pessoas desconhecidas. Por mais que você inicie um namoro virtual, não mantenha plena confiança, afinal, é um relacionamento com alguém que você nunca viu.
  • Se você for menor de idade, não esconda nada de seus pais. Assim como existem pessoas de boa fé, também existem os mau caráteres que se passam por outras pessoas, para que possam cometer crimes como a pedofilia. Fique atento e peça sempre ajuda dos seus pais.
  • Após conhecer a pessoa, comece a tentar deixar o relacionamento o máximo possível mais pessoal, evitando o computador. Embora seja um relacionamento virtual, é preciso buscar o máximo de informações da pessoa, para não ser enganada.
  • Saiba realmente o que você quer, pois um relacionamento virtual não permite que você veja o que a pessoa está fazendo em outro lugar, sendo motivo de muitas traições.